Professores da UFMG – A reportagem tenta contato com a universidade, mas ainda não conseguiu localizar um responsável para falar sobre o assunto

Os professores de todos os cursos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decretaram greve geral a partir da próxima quarta-feira (16). A medida adotada pelos docentes é uma forma de apoio aos estudantes que protestam contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que limita o crescimento dos gastos públicos para os próximos 20 anos.

Em Belo Horizonte, com a presença de 453 docentes na assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (11) no salão nobre do campus de Medicina da UFMG,  na área hospitalar da capital, a paralisação foi definida após 397 professores se posicionarem a favor da greve. A proposta recebeu 43 votos contrários e 13 docentes utilizaram o direito de se abster.

“Foi uma assembleia extremamente produtiva, ordeira, onde os professores se posicionaram, entre outras coisas, contra a redução de verbas para educação. Além de existir uma posição muito clara dos professores com relação ao repúdio a PEC 55”, explicou Carlos Barreira Martinez, que é presidente do  Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh).

Mesmo apoiando a greve dos servidores, o sindicato afirma que os profissionais irão respeitar a escala mínima de trabalho, conforme estabelece a lei. “Vamos respeitar todos os parâmetros legais que estabelece condição mínima de atendimento ao serviço público”, explicou Martinez.

Ato. A mobilização dos professores aconteceu no início da manhã, por volta de 9h, na praça Afonso Arinos, na região Centro-Sul da capital. No local, além dos docentes, universitários munidos de faixas e cartazes nas mãos participaram da mobilização.

De lá, o grupo seguiu em passeata até o campus Saúde da UFMG, na área hospital, onde aconteceu a votação.

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