Ana Luísa, 18 anos, abordou perseguição aos judeus e guerra na Síria.
Ela também está confiante em matemática; outros inscritos criticaram prova.dsc01800_ana_luiza_edit

Neste domingo (6), candidatos deixaram um dos locais de prova em Belo Horizonte confiantes em relação ao desempenho na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que, neste ano, teve como tema “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.

Ana Luísa Gomes, de 18 anos, prestou o exame pela primeira vez e sonha com uma vaga em medicina em uma universidade federal. Ela aprovou o tema da redação porque o considera bem atual. A jovem conta que abordou no texto a guerra na Síria e a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial para construir a argumentação e exemplificar até que ponto a intolerância religiosa pode chegar.

Neste segundo dia, candidatos também fizeram provas de linguagens e códigos, além de matemática. “Não achei nem muito difícil, nem muito fácil”, comentou sobre a primeira, a qual avaliou como equilibrada. Na área de exatas, também está confiante. “Eu gosto de matemática, então achei fácil”. Mas, no geral, a estudante considerou as provas deste domingo mais complicadas que as de sábado (5).

Amanda Fidélis, de 20 anos, também acha que se saiu bem na construção do texto. Ela quer cursar artes cênicas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Achei [ o tema] bom pela discussão que ele propõe. Às vezes, a gente tem medo de falar sobre religião, e ver isso colocado em uma questão foi excelente”, disse.

Já na prova de matemática, muita incerteza. A candidata considera o tempo curto para a complexidade das questões. Para ela, o conteúdo é sempre o mais difícil. A estudante tenta o Enem pela terceira vez.

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