Sistema prisional – Administradores, psicólogos, médicos, pedagogos, advogados e enfermeiros aderiram, segundo sindicato. Comissão vai se reunir com o governo.
ervidores do sistema prisional e socioeducativo iniciaram greve estadual nesta segunda-feira (26). Eles cobram aumento salarial e uma ajuda de custo do governo. Agentes penitenciários não participam.
De acordo com Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (SindPúblicos-MG), a adesão é de trabalhadores da área administrativa, de assistência e recuperação dos presos, sendo administradores, psicólogos, médicos, pedagogos, advogados e enfermeiros.
Pela manhã, houve mobilização em frente ao Presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No estado, são cerca de 6 mil servidores efetivos nestes cargos, conforme o sindicato. Ainda não há balanço de adesão, mas a entidade estima participação de 90% dos presídios e casas de menores infratores.
O salário médio é R$ 2,3 mil para efetivos de nível superior. Ainda de acordo com o sindicato, em 2015, o governo se comprometeu a equiparar os salários com os demais administrativos das polícias Civil e Militar até 2018 e não cumpriu. Diante disso, os trabalhadores querem uma ajuda de custo.
Segundo o diretor político Geraldo Henrique, outras categorias já recebem entre R$ 56 e R$ 105 e o sindicato aguarda uma proposta do governo. Se isso ocorrer, uma assembleia será marcada para deliberar sobre a continuidade da greve.
Uma reunião entre o comando de greve, representantes das secretarias de Planejamento e Segurança foi marcada para as 11h na Cidade Administrativa, sede do governo do estado. O sindicato afirma ter sido convocado.
A Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag) confirmou a reunião e deve se posicionar ao término. O G1 aguarda retorno da Secretaria de Segurança Pública.
fonte: g1
Imagem: Willian Dias/ ALMG