aeroportos da capital – O destino dos aeroportos da Pampulha e Carlos Prates será definido em reunião a ser realizada nesta quarta-feira (23), em Brasília. O encontro. agendado para às 14h, no Palácio do Planalto, será do Conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Na pauta está a análise de diversos espaços que atualmente são gerenciados pela esfera pública, com ênfase em aeroportos.

Em Belo Horizonte, dois aeroportos estarão na pauta. Destaque para o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, conhecido como aeroporto da Pampulha, que, se preciso for, já tem o aval do prefeito da capital mineira para passar à iniciativa privada. Alexandre Kalil (PHS) defende também que o local receba mais vôos, pois isso geraria mais empregos, renda e possibilitaria que o município arrecadasse mais impostos. “Toda grande cidade necessita de um aeroporto central, pois isso gera desenvolvimento e movimento na região”, diz o prefeito.

No bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de BH, o Aeroporto Carlos Prates é conhecido pelo trabalho realizado pelo Aeroclube de Minas Gerais. Em conversa com o Bhaz, os responsáveis pela escola de formação de pilotos não temem sofrer prejuízos caso o espaço passe a ser administrado pela iniciativa privada. “Nossas atividades são desenvolvidas há 80 anos e somos independentes da Infraero em relação à administração. Podemos afirmar que somos uma instituição à parte e que, talvez, a mudança de administração possa melhorar o espaço”, afirmam.

O Ministério dos Transportes acredita que a venda da fatia da Infraero nos aeroportos já privatizados em Brasília, Guarulhos, Confins e Galeão, juntamente com os demais que serão leiloados, possa gerar entre R$ 4 e R$ 8 bilhões, que devem ficar com a estatal para que seja dada continuidade às sua atividades.

PPI

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) teve início no governo do presidente Michel Temer (PMDB), em 12 de maio de 2016. O objetivo é coordenar os esforços de concessão e privatização dos projetos federais de infraestrutura.

O PPI visa, ainda, garantir a expansão, com qualidade e tarifas adequadas, da infraestrutura pública. O programa, segundo a secretaria que o comanda, também tem de assegurar a estabilidade e a segurança jurídica dos projetos, com a garantia da mínima intervenção nos negócios e investimentos.

 

-bhaz

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