Parque das Mangabeiras – A Secretaria Municipal de Saúde descartou nesta quarta-feira (15) a suspeita da morte de um macaco por febre amarela no Parque das Mangabeiras. Mesmo com o laudo negativo para a doença, conforme a administração municipal, ainda não há previsão para a reabertura do local. Há quase um mês a estrutura segue interditada.

Em nota, a pasta informou que “ações da zoonoses e vigilância ambiental serão mantidas no interior do parque” e que, por isso, não há previsão para o restabelecimento da visitação. Já a Fundação de Parques Municipais — responsável pela gestão de espaços públicos da cidade — informou que a reabertura do local depende de determinação da Secretaria Municipal de Saúde.

Desde 22 de fevereiro último, quando um macaco foi encontrado morto no Parque das Mangabeiras, os portões estão fechados para visitação. Somente funcionários têm acesso ao local. Neste período, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, foi feito um pente fino em áreas específicas do parque na busca por eventuais mortes de primatas. Tratamento químico no combate a transmissores também precisou ser executado.

A situação é mais grave no Parque Municipal Jaques Custeau, na Zona Oeste da cidade. Passa de um mês desde que o local foi interditado, após a confirmação da morte de um primata por febre amarela. Também não há previsão de restabelecimento do local.

Na avaliação da pasta, as mortes de primatas sinalizam que o vírus circula pelas matas da cidade. Porém, a secretaria esclarece que esses animais não são vetores da febre amarela, mas, sim, vítimas.

Macacos mortos

Belo Horizonte registrou duas mortes de macacos confirmadas por febre amarela em 2017. Além do óbito registrado no Parque Jaques Custeau, exames apontaram febre amarela para outro animal encontrado morto em campus do Cefet-MG (Centro de Educação Federal Tecnológica de Minas Gerais), também na Zona Oeste.

Outras 20 mortes suspeitas de macacos ainda estão sendo investigadas, conforme a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a pasta, mesmo antes da conclusão dos exames, agentes de saúde vêm aplicando o fumacê e ampliando a cobertura vacinal em áreas prioritárias.

 

-bhaz

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