Postos de saúde de BH – No Dia D de mobilização em todo o país para a imunização, PBH e Governo de Minas chamam a população que ainda não tomou a vacina, já que cobertura está baixa

As pessoas que integram os grupos prioritários (veja lista abaixo) e ainda não se vacinaram contra a gripe em Belo Horizonte têm uma oportunidade especial neste sábado até às 17h para se imunizarem. Todos os 152 centros de saúde da capital mineira abriram às 8h da manhã e estão oferecendo a vacina dentro da programação do Dia D de Mobilização Nacional da Campanha de Vacinação Contra a Influenza.

Faltando apenas duas semanas para o fim da campanha, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo de Minas conclamam as pessoas que ainda não se vacinaram para buscar os postos de saúde, já que, passado um mês do início da disponibilização das vacinas, apenas cerca de 40% do público-alvo já tomou a dose. Representantes da PBH e do estado estiveram nesta manhã no Centro de Saúde Andradas, no Bairro São João Batista, na Região de Venda Nova, em BH, para incentivar a população a buscar a vacina.

Em números absolutos, 329 mil das 824 mil pessoas esperadas na capital mineira estão devidamente vacinadas, o que equivale a 39,9% da meta. No estado, o percentual gira em torno de 41%. A procura entre os professores está bem abaixo do esperado, já que apenas 19,9% dos educadores estão imunizados em BH.

“Importante destacar que este grupo tinha uma reivindicação histórica para inclusão como grupo prioritário alvo dessa campanha. Esse é o primeiro ano que o Ministério da Saúde conseguiu garantir o acesso dessa categoria e a cobertura ainda é muito baixa”, diz o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Rodrigo Said.

Já a gerente de Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde de BH, Lúcia Maria Miana Mattos Paixão, destaca que a vacina é uma forma muito importante para evitar doenças respiratórias graves e está disponível, basta as pessoas se dirigirem aos postos de saúde de BH.

“Nos restam duas semanas de campanha. Nós pedimos que as pessoas se mobilizem. O principal é a prevenção, é a vacina. E além dela as medidas que são preconizadas para evitar doenças respiratórias, como manter os ambientes ventilados, manter uma distância de um metro para a pessoa que estiver infectada, quando for tossir proteger com o antebraço e lavar as mãos com frequência”, afirma a gerente.

A dona de casa Simoni Souza Viana, de 46 anos, está nos grupos prioritários por ser hipertensa. Ela aproveitou a oportunidade e também levou a filha Alana, de 7 anos, para se vacinar. A pequena relutou inicialmente, mas acabou convencida e levou a agulhada junto com a mãe. “Essa vacina melhorou demais a minha rinite e também a dela. E quando a gente gripa, é bem mais rápida a recuperação”, afirma Simoni.

Idosos a partir de 60 anos
Crianças entre seis meses e cinco anos
Trabalhadores da saúde
Professores das redes pública e particular
Gestantes

Mulheres até 45 dias após o parto
Portadores de doenças crônicas não transmissíveis
Indígenas
População privada de liberdade

Funcionários do sistema prisional

 

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