Iluminação foi acesa nesta quinta-feira e até 6 de janeiro pode ser vista a partir das 18h30 até a 0h. No museu, exposição “Olhares do Patrimônio” é mais um atrativo

 O clima de festa natalina invadiu a Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. A iluminação do conjunto arquitetônico, que abriga o Museu de Artes e Ofícios (MAO), foi acesa na noite desta quinta-feira, chamando a atenção para o espaço, que é um marco histórico da capital mineira. Diariamente, até 6 de janeiro, a cascata de luzes poderá ser vista das 18h30 até 0h.

E quem for à praça, tem a boa opção de visitar o museu, que conta a história de dezenas de atividades profissionais que deram origem à indústria de transformação em Minas Gerais. O Sistema FIEMG, por meio do SESI-MG, administra o MAO desde julho deste ano, quando se tornou parceiro do Instituto Cultural Flávio Gutierrez (ICFG) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), contando com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte.

No espaço, são 2,5 mil peças originais dos séculos XVIII ao XX, entre instrumentos, utensílios, ferramentas, máquinas e equipamentos. Elas representam antigos ofícios em setores tradicionais como a mineração, lapidação e ourivesaria, alimentício, tecelagem, energia e curtumes. O acervo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Cultural e Artístico Nacional (Iphan).

Exposição “Olhares do Patrimônio” é mais um atrativo

Além do acervo permanente, o museu abriga a exposição temporária do Projeto “Olhares do Patrimônio” até o dia 26 de fevereiro. São 50 fotos feitas por jovens de 12 a 25 anos, alunos das redes pública e privada de ensino da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Após visitarem e conhecerem o acervo permanente do Museu, eles foram convidados a lançarem seus olhares para o meio onde vivem e identificar o que entendem como patrimônio e como ofícios nos dias de hoje. Todas as imagens são feitas por câmeras de telefones celulares.

O resultado exposto no MAO são imagens que retratam prédios, paisagens, trabalhadores e o universo do trabalho. Os jovens mostram ofícios atuais como body piercier (profissional coloca piercing no corpo de clientes) e outros tradicionais como artesãos. Ao todo, cerca de 500 fotografias foram recebidas pelo Projeto. São pessoas e espaços – muitas vezes excluídos da formalidade do tombamento – eleitos pelos alunos como novos patrimônios e retratados por eles mesmos.

O Projeto “Olhares do Patrimônio” foi vencedor, em 2015, do VI Prêmio Ibero-americano de Educação em Museus e é uma iniciativa do ICFG, por meio do Museu de Artes e Ofícios e conta com o apoio institucional do Sistema FIEMG, por meio do SESI-MG. O horário de funcionamento do museu é de terça a sexta-feira das 12h às 19h, e aos sábados, domingos e feriados das 9h às 17h.

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