Polícia britânica – O Comando Antiterrorismo da Polícia Metropolitana de Londres prendeu, na manhã deste domingo (4), 12 pessoas que, supostamente, estariam envolvidas nos dois atentados que levaram pânico à cidade de Londres na noite de sábado (3) e deixaram sete mortos.

Os atentados ocorreram na Ponte de Londres e no Borough Market e também fizeram 48 feridos, segundo o último balanço do Serviço de Ambulância de Londres, divulgado na manhã deste domingo. Os dois locais ficam muito próximos um do outro.

Entre os feridos estão quatro franceses, um espanhol e um australiano, de acordo com seus respectivos governos. Até o início desta manhã, não havia notícia de brasileiros entre os feridos.

Na relação dos feridos estão também um oficial da Polícia Britânica de Transportes e um outro policial, que estava de folga. “Ambos estão hospitalizados com ferimentos graves. No entanto, nenhum deles corre risco de morte”, cita o comunicado.

No atentado da Ponte de Londres, um homem dirigindo uma van atropelou, a mais de 80 quilômetros por hora, várias pessoas que estavam no local. Em seguida, a van rumou para o Borough Market, onde os que estavam na van desceram do veículo e passaram a atacar as pessoas com uma faca.

A polícia chegou rapidamente ao Borough Market e passou a enfrentar os terroristas. Três deles foram mortos no local. Uma internauta publicou na rede social uma imagem que mostra uma pessoa amarrada com um cinturão no qual estavam artefatos que, aparentemente seriam explosivos. A pessoa estava no chão e imobilizada por um policial. Porém os artefatos não eram explosivos.

Na manhã deste domingo, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que o país enfrenta “uma nova forma de ameaça”, na qual os autores dos atentados “copiam uns aos outros” e se inspiram em “uma ideologia do mal do extremismo islâmico.

O presidente americano, Donald Trump, emitiu duas mensagens. Na primeira, aproveitou para defender a controversa proposta de proibição da entrada, nos Estados Unidos, de cidadãos de sete países de maioria muçulmana. Somente na segunda mensagem foi que Trump expressou sua solidariedade ao Reino Unido.

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