Portugal reforça segurança – Papa Francisco visita Fátima por causa do centenário dos aparecimentos da Virgem.

o governo de Portugal decidiu nesta quinta-feira (11) manter o nível de alerta terrorista em “moderado”, após ter ocorrido com “normalidade” a operação de segurança organizada por conta da visita do Papa Francisco ao Santuário de Fátima, que começa na próxima sexta-feira.

Mais de seis mil agentes das diferentes forças e serviços de segurança portugueses estão encarregadas da segurança durante a visita do Papa Francisco a Fátima por causa do centenário dos aparecimentos da Virgem.

A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna português, Helena Fazenda, explicou em Lisboa alguns aspectos da chamada “Operação Fátima” e explicou que tudo se desenvolve conforme o previsto, motivo pelo qual não há motivos para modificar o nível de ameaça terrorista.

Portugal reforça segurança para visita do Papa Francisco

Portugal reforça segurança para visita do Papa Francisco

Na visita, o Papa também participará das comemorações dos 100 anos das Aparições de Fátima e vai canonizar os Pastorinhos de Fátima, os irmãos Francisco e Jacinta Marto. Eles serão declarados santos por um milagre reconhecido pelo Vaticano pela cura de um menino brasileiro de um traumatismo craniano.

Controle nas fronteiras

Portugal aplica desde a meia-noite de quarta-feira o controle de documentação em todas as fronteiras aéreas, marítimas e terrestres, onde já foram controladas 51.731 pessoas que queriam adentrar o território lusitano, segundo os dados divulgados pela Fazenda.

Nas primeiras 24 horas da operação, 29 pessoas foram impedidas de entrar no país porque não contavam com a documentação necessária e 13 foram detidas, das quais quatro foram por posse de arma branca e duas por lavagem de dinheiro. Além disso, 57 peregrinos necessitaram assistência médica e três deles foram levados a um hospital.

As autoridades esperam que cerca de um milhão de pessoas se concentrem no santuário, onde também estarão presentes dois chefes de Estado estrangeiros: o do Paraguai, Horacio Cartes, e o de São Tomé e Príncipe, Evaristo do Espírito Santo Carvalho.

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